Atividade 2º semestre | 2023
Coordenação: Regina Steffen
Semanal: terças-feiras, das 19h00 às 20h30
Início: 01/08/2023
Atividade On-line (via Zoom)

A sublimação foi pensada por Freud como um dos destinos da pulsão, tendo depois se tornado um mecanismo de defesa do ego diante da pressão pulsional recalcada.

Será Lacan quem avançará na exploração do território da sublimação, revelando a implicação estrutural desse mecanismo no destino da pulsão e na dimensão desejante da vida subjetiva.

Neste semestre, nos debruçaremos sobre a sublimação e nas muitas questões que este tema levanta sobre o final da análise, o desejo do analista, a relação da sublimação com o sinthoma, a transformação que a ela opera no objeto do desejo, e consequentemente, na estrutura desejante, enfim, sua implicação na transmissão da psicanálise e na (trans)formação do analista com a profunda repercussão que a sublimação tem na prática clínica.

Contamos com a participação de todos os associados da ACP nesta empreitada que sustenta a consistência da formação continuada, ao mesmo tempo que convidamos todos aqueles que se interessam pelo tema da sublimação a juntarem-se a nós. Sejam todos bem-vindos!

Confira a Resenha e Bibliografia.

O eu na teoria de Freud e na técnica da Psicanálise

Atividade 2º Semestre | 2023
Coordenação: Lucia Bertazzoli e Simone T. Camargo
Quinzenal: 2ª e 4ª sextas-feiras do mês, das 07h30 às 09h00
Início: 11/08/2023
Atividade Híbrida

Lacan transmitiu psicanálise por todas as vias disponíveis em sua época: rádio, televisão, palestras e artigos, tendo agrupado as ideias principais de seu ensino nos “Escritos”, livro de próprio punho.

Ministrou palestras por 27 anos, que foram publicados sob o título de “O Seminário”, livros enumerados de 1 a 27 dos quais temos disponíveis algumas versões, já que foram escritos por quem os assistiu.

Em 1954-1955, Lacan se propõe a continuar com as pesquisas de Freud em torno da segunda tópica, que, segundo ele, tinham por objetivo trazer de volta a seu lugar um eu, moi, que começava a deslizar de novo para sua antiga posição, e restabelecer a perspectiva exata da excentricidade do sujeito em relação ao eu, moi.

Referências Bibliográficas:

• Lacan, J. O Seminário: livro 2: o eu na teoria de Freud e na técnica da Psicanálise”

Confira a Resenha.

Atividade 2º semestre | 2023
Coordenação: Regina Moran
Quinzenal: 1ª e 3ª sextas-feiras do mês, das 09h15 às 10h45
Início: 04/08/2023
Atividade On-line (via Zoom)

O lugar de leitor dos Escritos é o que nos propomos ocupar nessa atividade.

Nos motiva responder ao endereçamento de Lacan, que ao marcar seu percurso nessa coletânea de textos, nos leva nessa leitura à consequência de precisarmos colocar algo de nós mesmos.

Essa escritura semeia na sua leitura a fertilidade do campo lacaniano. As possibilidades dessa colheita são encorajadoras na formação de analista e sustentação da clínica, bem como no enfrentamento dos impasses sempre renovados do mal-estar na cultura.

Aos iniciantes e aos iniciados um convite a renunciar ao desencorajamento pela reputação do estilo lacaniano, que se lhe impôs seu endereçamento à formação de analistas.

Confira a Resenha.

Seminário Clínico

Atividade 2º semestre | 2023
Coordenação: Núcleo Clínico
Mensal: 2ª sexta-feira do mês, das 09h15 às 10h45
Início: 11/08/2023
Evento restrito aos membros da ACP.

Atividade mensal, restrita ao corpo clínico da ACP, o Seminário Clínico é uma atividade que convida cada um a elaborar teoricamente o impossível da clínica.

Tal elaboração, compartilhada com seus pares, produz a ponte que, enodando um aos outros, sustenta o ato analítico em seu caráter solitário e impessoal.

Parte integrante da formação continuada, pensar teoricamente a clínica renova o vínculo de transferência de trabalho, o que torna a instituição de psicanálise o habitáculo do analista em seu devir constante.

Na abertura de seus Escritos, Lacan afirma que o estilo é o homem… a quem nos dirigimos. Tornar-se analista é ato que determina o estilo em sua singularidade. Seria pensável, e até mesmo legítimo, autorizar-se analista sem esse endereçamento aos pares da instituição? Fica a questão como convite à reflexão.

Atividade 2º semestre | 2023
Coordenação: Comissão de Ensino – Rodízio de coordenadores
Quinzenal: 1ª e 3ª sextas-feiras, das 07h30 às 09h00
Início: 04/08/2023
Atividade híbrida

A psicanálise é uma técnica de aplicação aparentemente muito simples, afinal opera a partir de uma única regra fundamental: a associação livre. Ao paciente cabe falar tudo o que lhe ocorre sem nenhum tipo de seleção ou crítica. Em contrapartida, o analista deve manter a atenção flutuante e, sobretudo, observar a regra de abstinência.

A regra da abstinência constitui um fundamento técnico preciso: ela atualiza a interdição do incesto, reafirmando a impossibilidade de realização desse desejo. Nisso reside a essência da ação do analista que, abstendo-se de realizar o desejo, relança-o. O analisando, incitado a seguir desejando, acaba, ao final do percurso, por inventar uma nova posição subjetiva para si. Nela, reorganiza os elementos de sua história num roteiro inédito, vivido agora em nome próprio.

O paciente rememora trechos de sua história, repete outros na forma da transferência e, finalmente, movido pelas intervenções do analista, produz esse longo trabalho de remanejamento inconsciente que Freud chamou de “perlaboração”. O analista por sua vez, além do trabalho de interpretação, deve construir os trechos da história do analisando onde há lacunas, colocando em palavras aquilo que o paciente só recorda em ato.

Conduzir esse processo que vai da repetição do mesmo até a invenção do novo, depende de um eficiente manejo da transferência. O lugar do analista é determinante do progresso da análise que não depende só do que ele diz, mas sim, de onde ele o diz. É a transferência que autoriza o analista a intervir com eficiência. É ela que marca a diferença entra uma palavra que tem efeito analítico e uma interpretação selvagem.

A que conduz uma análise levada até seu ponto mais extremo? A análise termina ou é interminável? O que pensa Freud sobre os analistas leigos, não-médicos?

O programa deste semestre reúne os textos através dos quais Freud se debruçou sobre todas essas questões técnicas da psicanálise, tornando evidente que a psicanálise constitui uma verdadeira práxis pela profunda coerência e implicação teórico-clínica que apresenta.

Estão todos convidados ao debate.

Confira a minuta da Leitura de Freud, Bibliografia e Cronograma.

Local online: google meet (link enviado próximo ao evento)
Local físico: IPEP- Instituto de Pesquisa e Estudos em Psicanálise nos Espaços Públicos
Rua Barbosa da Cunha, n°17, Jardim Guanabara, Campinas – SP

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